Na manhã deste sábado (25/12), Fronteiras foi acordada com a notícia de um incêndio criminoso cometido à uma barraca de roupas de uma ambulante que estava provisoriamente montada na Rua 9 de junho - Centro, precisamente localizada na calçada da antiga UESPI.
A ambulante, Ana Paula Tranquilino da Silva, proprietária da Barraca, teve seu ganha pão e sonho de uma uma vida digna destruídos. A mesma herdou a profissão de sua mãe, a fronteirense Dona Cida da Banca, muito conhecida na cidade. Paulinha, como é popularmente conhecida, é avó de 3 netos e mãe de 3 filhos, onde um deles, é uma criança que tem necessidades especiais.
Com o passar dos anos, Paulinha Tranquilino, assumiu o negócio da mãe e fez da profissão o sustento de sua família. Residente atualmente em Campos Sales - CE, a mesma trabalha no ramo a 10 anos. Devido a pandemia, teve que desmontar sua barraca por tempo indeterminado. A necessidade do sustento familiar, a fez voltar à suas funções na então pequena e pacata cidade de Fronteiras, onde já tinha sua clientela fidelizada.
Em conversa com o Portal Lagoa do Rato, Paulinha relatou ter sido visitada pelo próprio prefeito da cidade em sua barraca por duas vezes, onde na primeira oportunidade, o mesmo pediu que a barraca fosse desmontada, alegando reclamações realizadas por logistas. Paulinha explicou sua situação, e pediu autorização para permanecer no local por pelo menos um mês, tempo necessário para encontrar um ponto comercial desocupado para alugar e colocar suas confecções.
O incêndio criminoso, até o momento de fonte desconhecida, repercutiu negativamente para a cidade, assustando a população e virando assunto nas redes sociais.
"Coisas assim só víamos em filmes ou novelas...é assustador a capacidade do ser humano de cometer um ato como esse ao próximo...é natal, e ao nos depararmos com situações do tipo em nossa própria cidade, nos leva a crer que a humanidade não tem mais jeito...que tipo de pessoa é capaz de cometer uma atrocidade dessa?onde vamos parar?", relato de uma popular que não quis ser identificada.
A proprietária da banca afirmou que que estará registrando Boletim de Ocorrência junto à 4ª Companhia de Polícia de Fronteiras.
"Quero apenas que os culpados paguem pelo que me fizeram, para que situações do tipo não volte acontecer com outros ambulantes que também trabalham naquela cidade", enfatiza a proprietária da banca.
Indignada com a situação, sua irmã fez um vídeo em apelo para que o caso venha a ser desvendado.
Confira:
O vereador ZÉ ODON (MDB), se manifestou solidariamente a respeito.
Confira:
Por Josesandra Sousa