13 de dezembro de 2018

FRONTEIRAS| Projeto “Cadê o sorriso de Maria?” Chega ao fim, uma parceria do CRAS e o judiciário para combater a violência contra mulheres


Com o objetivo de prevenir a violência contra a mulher, orientando, no âmbito psicossocial, tanto aos homens autores de violência contra mulheres, proporcionando reestruturação de crenças disfuncionais e respeito dos papéis sociais de atores com quem se relaciona; quanto as mulheres vítimas ou não, orientando-as de como proceder caso venha acontecer algum tipo de violência doméstica.

Tendo iniciado em 08/11/2018 o PCSM, percorreu as localidades Alecrim, Barreiro da Serra, Lagoa Seca e Poço de areia, bem como, as escolas da rede municipal, estadual e privadas desenvolvendo, oficinas, palestras, panfletagem, o PCSM ainda desenvolveu dois seminários temáticos, com os pais dos alunos da rede municipal e homens em cumprimento de condicionalidades de acordo com a Lei 11.340/2006 Lei Maria da Penha. 

Foi aplicado no percurso um inventário  sobre Violência à 1.114 pessoas, no intuito, de analisar o percentual de violência contra a mulher.

A Culminância realizada no idia 13/12/2018 contou com a participação do MM. Juiz de direito João Manoel de Moura Ayres, A Delegada Civil Robianne Nunes Bélem, o Coordenador do Cras e proponente do projeto Prof. Raoni Sousa, as Técnicas Rosa Maria, Cleane Costa e comunidade em geral.

Presente no encerramento , o juiz de direito da Vara Única de Fronteiras, Dr. João Manoel de Moura Ayres, relatou aos presentes sua satisfação em apoiar um projeto com tamanha relevância para a sociedade em geral.

Fico feliz por poder ter contribuido com o projeto. O enfrentamento é isso, lutar esclarecer os direitos, embora o Senhor Raoni  coloque aqui da tristeza da pouca participação fas autoridades e comunidade, quero dizer que isso é uma semente que foi plantada, de pouco em pouco conquistamos muito. São nesses pequenos atos, nessas atitudes que conseguimos mudar a realidade da nossa cidade. Embora poucos presentes, vi no vídeo que nas escolas e grupos houve uma grande participação. Isso é o que fica e vale .

Participou também a Delegada Civil Robyanne Nunes: 


 " muitas vezes a gente gente se atém muito a repressão da Lei Maria da Penha, a questão penal. Mas, projetos como esse quando chegam a comunidade mostram que o principal não é a punição, mas sim, a informação, a instrução, a conscientização para que não aconteça. A gente tem que trabalhar a prevenção."

O Coordenador do Projeto apresentou os dados em gráficos sobre a violência, o video com release de todas as instituições e grupos contemplados, apresentou também o video produzido pelos alunos do SCFV na oficina de roteiro e cinema em Parceria com o criança esperança. 


 " Não queremos  mudar ninguém através desses projetos, queremos mudar a nós mesmos  para que através da corporeificação pelo exemplo outras pessoas acionem o gatilho e mudem a si mesmo. Para haver  Mudança precisamos passar pela dor, transformação demanda reflexão e elas doem. Posso não mudar a sua concepção sobre mim, mas, posso mudar meu modo de ver as coisas para que você possa ter um novo conceito sobre mim. O Projeto teve todos os seus objetivos alcançados, e isso é muito gratificante. Empreender socialmente é colocar em cheque muitos relacionamentos, pois, nem sempre vamos atender a todas as expectativas ." 

Finalizou o Prof. Raoni Sousa agradecendo a presença e contribuição de todos.


Texto: Raoni Sousa
Fotos: Gabriel





































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