Socorro
Rocha tornou-se a primeira mulher Doutora da história de Fronteiras, após
defender sua tese na segunda-feira (22/05), em Natal/RN.
Em 22 de maio de 2017, Maria
do Perpétuo Socorro Rocha Sousa Severino, conhecida como “Corrinha de Osmar”, recebeu
o título de Doutora em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande
do Norte, após ter defendido sua tese de doutorado intitulada “Avaliação do
Processo de Implementação do Programa Incluir na UFRN (2012-2014)”, tendo sido,
na ocasião, aprovada com distinção, louvor e recomendação para publicação do
trabalho acadêmico.
Não
há registro histórico de outra fronteirense que tenha chegado ao mais alto grau
acadêmico do país. “Espero
que minha conquista sirva de exemplo e incentivo a todos os que buscam, por
meio do estudo e trabalho honesto, um meio de transformar suas vidas. A
educação é o caminho e a ferramenta necessária para a construção de uma
sociedade menos desigual, mais igualitária” afirma Socorro Rocha.
Filha de Marieta Rocha e do
industrial e ex-prefeito de Fronteiras, Osmar Sousa (já falecido), desenvolveu
sua carreira profissional e acadêmica longe do seio familiar e de sua querida
terra natal, residindo no Rio Grande do Norte desde 1993.
Socorro Rocha é graduada em Serviço
Social pela Universidade Federal do Piauí (1982). No fim da década de 90, após
um período sabático destinado à educação de seus três filhos, decidiu retomar à
carreira. Em 2002, tornou-se Especialista em Políticas Públicas pela
Universidade de Brasília, mesmo ano em que foi aprovada no concurso para
Docente da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte, sendo, desde então,
Professora Adjunta da referida instituição de ensino superior.
Há alguns anos, Socorro Rocha
tem se dedicado à causa das pessoas com deficiência no Brasil, tendo publicado
alguns livros sobre o tema. Em 2007, concluiu seu Mestrado em Serviço Social,
pela UFRN, após a defesa da dissertação “Processo de Inserção de Pessoas com
Deficiência no Mercado de Trabalho em Mossoró.
Em reconhecimento à luta em
prol das pessoas com deficiência, ocupou o cargo de Chefe de Departamento de
Apoio à Inclusão da UERN, entre agosto de 2010 e março de 2013, quando decidiu
se lançar no maior desafio profissional de sua carreira: o Doutorado. “Foram quatro anos de intensa dedicação e
trabalho, mas, ao final, muito recompensador. Não há reconhecimento sem
sacrifício. O título significa, para mim, um maior compromisso e
responsabilidade com a bandeira que escolhi defender” conclui.
A defesa da tese foi
prestigiada, entre outros convidados, por seus familiares Marieta Rocha,
Honorina Karla, Maria Ílis Boavista (mãe, irmã e sobrinha), pelo esposo,
Francisco José, seus filhos: Emanuel Rocha, Amanda Rocha e Mariana Rocha; e
pela neta, Ana Clara Gouveia.