O comandante do 1º Batalhão
da Polícia Militar do Piauí, major Mayron Moura Soares, 44 anos, morreu na
noite desta terça-feira (21) após ser alvejado com um tiro durante assalto.
Segundo o
coronel Wagner Torres, o major Mayron estava esperando a filha descer na parada
de ônibus – próximo a sua residência - quando foi abordado por dois homens em
uma moto. Os assaltantes pediram seu celular e ele chegou a entregar.
O major
estava em pé falando ao celular quando foi anunciado o assalto. O filho do
major se encontrava dentro do veículo aguardando o pai e a irmã quando ouviu os
tiros.
“Eles
anunciaram o assalto, tomaram o celular e atiraram no peito do major. Ele não
reagiu o assalto. Ele estava com seu filho, os tiros foram na direção
dele e do seu filho, mas não atingiu seu filho”, informou o coronel que estava
no HUT prestando auxilio a família.
Wagner
Torres disse que atualmente os criminosos além de assaltar estão matando as
vítimas. Ele lamentou a morte do colega.
“A
Polícia está de luto, é lamentável a violência está muito grande, além de
roubar os criminosos estão matando as vítimas”.
O major
Mayron Soares é um policial respeitado na corporação, tem mais de 26 anos de
serviço militar. Ele é casado e irmão do comandante da Companhia de Polícia de
Trânsito (CPTRAN), major Iran Moura. A família dele é de Valença.
O coronel
Wagner Torres disse que todas as policiais estão na busca dos suspeitos.
A morte
do comandante causou revolta e comoção em Teresina.
A
Secretaria de Segurança divulgou nota e disse que perda é irreparável.
A
Secretaria de Estado da Segurança Pública do Piauí lamenta com profundo pesar o
assassinato do major Mayron Moura Soares, ocorrido na noite desta quarta-feira
(21) durante um assalto na região da Usina Santana, na zona sudeste de
Teresina.
O
secretário Fábio Abreu presta condolências à família e solidariedade aos
colegas de farda pela morte do atual comandante do 1º Batalhão da Polícia
Militar em Teresina. Equipes de policiais militares e civis estão nas buscas
pelos dois acusados desse crime, que não ficará impune.
A perda
de qualquer membro da Segurança Pública é irreparável e provoca as forcas
policiais a se fortalecerem cada vez mais contra a criminalidade.
Fonte: Cidade Verde